Hoje falaremos de um assunto que interessa
a todos, o estresse ocupacional. Afinal quem nunca vivenciou uma situação de
estresse no trabalho? Pois bem, o estresse em geral é uma combinação de reações
fisiológicas e comportamentais apresentadas por uma pessoa quando se sente
ameaçado ou desafiado, sendo um processo dinâmico que se manifesta por meio de
sintomas físicos, psicológicos e comportamentais.
Desta forma, o estresse ocupacional é o
estresse sofrido dentro do ambiente de trabalho. Suas consequências é o que
chamamos atualmente de Síndrome de Bournout, caracterizada por um estado de
tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho
desgastantes. Abaixo encontra-se o link de uma reportagem que explica bem o que
é a Síndrome de Bournout, suas causas e como tratá-la. Além disso, há um vídeo
de uma entrevista com uma psicóloga que traz mais informações sobre esta
síndrome.
As principais causas de estresse no
trabalho são: chefe autoritário, desconfiança, pressões e cobranças, monotonia
e rotina e insatisfação pessoal como um todo. Seus sintomas físicos são: dores
de cabeça, dores musculares, insônia, alergias, queda de cabelo, mudança de
apetite e esgotamento físico. Já os sintomas psicológicos são: memória fraca,
tiques nervosos, isolamento e introspecção, sentimentos de perseguição, desmotivação
e ansiedade. Se identificou com alguns deles? Você pode estar sofrendo de
estresse ocupacional!
Não há como negar que existem profissões
mais propensas a serem afetadas pelo estresse, apesar de todas estarem sujeitas
a este mal. Na maioria das vezes, a síndrome atinge profissionais que lidam
direto e intensamente com pessoas que influenciam suas vidas. É o caso de
pessoas das áreas de educação, assistência social, saúde, recursos humanos,
bombeiros, policiais, advogados e jornalistas.
Buscando aprofundar mais, abaixo
encontra-se o link de um artigo que procurou verificar os níveis de estresse
dos líderes e gestores de uma empresa de médio porte de Canoas/RS, além de
identificar os principais agentes estressores atuantes na organização e propor
alternativas que visem minimizar os efeitos do estresse no ambiente
organizacional. Com o estudo verificou-se que havia um estresse em nível médio
na organização e que a empresa busca desenvolver programas de redução do
estresse e melhoria da qualidade de vida no trabalho.
Podemos concluir então que o estresse ocupacional
está cada vez mais presente no ambiente organizacional e também é um assunto de
grande relevância para os gestores. É preciso se atentar a estes sintomas para
que sejam evitados danos futuros para os colaboradores.
Reportagem e vídeo
Artigo
Referências
ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 8.ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009